sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Leitura para as férias

Finalmente chegamos às férias, muitas vezes um descanso merecido de um ano estressante, descanso porém, não tem a ver com vagabundice ou com um período marcado pela falta de cultura.
Foi pensando nisso que criei esse post, para recomendar um livro para as férias. Convenhamos que todos estamos cheios de contos de vampiros e bruxos que fojem da realidade e fazem com que o leitor, ao invés de entender o mundo, se afaste dele.
O livro que deverá inspirar suas férias se chama "O canto do dodô", segue abaixo uma pequena resenha tirada de sua própria contra capa:

"O canto do dodô, se é que ele cantava, permanecerá para sempre desconhecido, pois nenhum ser humano que tenha deixado um testemunho deu-se ao trabalho de se sentar nas florestas de Maurício e abrir os ouvidos", escreve David Quammen. Ele se refere à ave de mais de quinze quilos que corria pela floresta, não voava, fazia ninhos no chão e só existia nas Ilhas Maurício. O dodô é o primeiro exemplo bem documentado de extinção causada pelo homem. Navegadores, sobretudo portugueses e holandeses, que aportaram por ali nos séculos XVI e XVII, colheram as dóceis aves como se fossem frutos e se refestelaram com sua carne. Os dodôs não chegaram ao século XVIII. o canto que não conhecemos é um alerta sobre como a ocupação humana altera o mundo de forma irremediável. Com um tom ao mesmo tempo bem humorado e incisivo, este livro, fruto de muitas viagens e de ampla pesquisa, conta histórias de ilhas e continentes para tentar entender a onda de extinções que assola o mundo.




Boa leitura!

domingo, 25 de dezembro de 2011

O relevo do fundo marinho

Quem nunca se perguntou como é o formato do relevo, ou chão por assim dizer, do fundo do mar. Será que é plano? Ou cheio de dobras? E qual sua profundidade?
Para muitos, o fundo do mar é um completo mistério e algumas informações quase nunca chegam à leitores leigos sobre o assunto, um exemplo disso são as respostas que podem ser obtidas ao se perguntar sobre a profundidade média dos oceano. Na verdade, essa profundidade média passa dos 3000 metros, ou seja, se o fundo marinho tivesse a mesma profundidade para todo local onde há água salgada, essa profundidade seria de 3000 metros (não haveria praias mais rasas do que isso), isso é muito se comparado à fração do Oceano que temos contato ou que convivemos.
Esse texto tem como objetivo dividir os compartimentos oceânicos para que os leitores vejam o quão imenso é o Oceano e quão diferente seu relevo é daquilo que pensamos ser.
Primeiramente é necessário dividirmos o relevo marinho em três partes (ou compartimentos): margem continental, assoalho oceânico e dorsal oceânica. Vamos trabalhar separadamente com cada um deles.

Margem continental
É dividida em plataforma continental (local onde o ser humano está mais habituado, ideal para mergulhos e onde se localizam as praias, geralmente não possui grande declive, tendo 350 km de largura e uma profundidade que não ultrapassa os 140 m, porém, na Sibéria, há uma plataforma com 1280 km de largura, localizada no Oceano Ártico), talude continental (é justamente onde termina a plataforma continental, pois o declive se torna maior, geralmente não passa dos 25º, tem em média 20 km de largura e atinge uma profundidade de 3700 m, tenha em mente que o fim do talude é o verdadeiro limite de um continente) e sopé continental (é um local no "pé" do talude onde há depósito de sedimentos, sua extensão varia entre 100 e 1000 km, sua inclinação é normalmente 1/8 da inclinação do talude continental).
O processo geológico que predomina em toda a plataforma continental é a sedimentação, principalmente aquela que deriva de componentes da terra (terrígenos) e de organismos vivos (biogênicos). Veja agora uma ilustração da configuração da margem continental como aqui vimos:


"Fundamento de Oceanografia - Tom Garrisson, 2010."


Assoalho oceânico
O assoalho começa justamente onde termina a margem continental e é o maior compartimento oceânico, constituindo mais da metade da superfície da Terra! Comparando com a superfície, o assoalho oceânico pode ser visto como um grande campo quase que inteiramente plano, com algumas estruturas geológicas características desse tipo de compartimento, tais como: fontes hidrotermais (falaremos delas em uma outra postagem), planícies e colinas abissais (com praticamente as mesmas características das planícies e colinas terrestres, com a diferença que se situam entre 3700 e 5500 metros de profundidade), montes submarinos, fossas e arcos de ilhas (um tipo de cadeia de vulcões).
A sedimentação também é o principal processo geológico presente nessa área, porém, sua origem é diferente. Desta vez, os sedimento é proveniente do vulcanismo (sedimentos vulcanogênicos) vindos do próprio assoalho (arcos de ilhas) ou da dorsal oceânica, falaremos sobre esta parte do relevo oceânico no próximo tópico.

Dorsal oceânica
Essa estrutura geológica é responsável pela criação da crosta terrestre, já que se trata de um local de divergência de placas tectônicas, ou seja, duas placas tectônicas estão se fastando uma da outra criando uma fratura no centro, onde, devido à temperatura e à pressão, é expelido o magma responsável pela criação da nova crosta oceânica.
Um exemplo característico desse compartimento oceânico é a Dorsal Meso-atlântica, situada no centro do Atlântico (para nós brasileiros entre o Brasil e a África). Além de criar nova crosta oceânica essa dorsal também é responsável pelo processo de separação que ocorre entre a América e a África, observe as figuras:

Adaptado do livro: "Fundamento de Oceanografia - Tom Garrisson, 2010."


"Fundamento de Oceanografia - Tom Garrisson, 2010."


O principal processo geológico que ocorre nas dorsais oceânicas é o vulcanismo, devido à grande concentração de vulcões e ao afloramento do magma causado pela própria dorsal.
Veja abaixo agora como se dá a união de todos esses compartimentos oceânicos e como eles se completam no fundo marinho:
"Fundamento de Oceanografia - Tom Garrisson, 2010."




Referências:

GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. Tradução por Cintia Miyaji, et al. Quarta edição. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 426 páginas.

sábado, 24 de dezembro de 2011

Para pensar


Muitas vezes a interação entre o homem e o meio ambiente é danosa para ambos. Mas qual seria essa linha que divide as boas das más relações entre nós e o meio natural? O ser humano em si possui esse tipo de pensamento quando interage com a natureza?
O contato com a natureza pode ser feito sim de maneira saudável para ambos os lados, porém, na minha opinião, hoje o homem não sabe lidar com tal experiência. Mesmo quando pensamos não estar interferindo nos processos naturais que envolvem os organismos e o ambiente, ainda sim, é quase impossível afirmar com certeza que isso ocorre, por isso, quando estiver em uma situação onde haja contato direto com organismos e com a natureza, preze pela preservação de seu estado natural, evitando contatos diretos e alteração nos ciclos naturais.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Futuro do Brasil?

Reflita sobre o que é importante para você e para o nosso país.


http://www.estadao.com.br/noticias/impresso,governo-quer-navios-parando-em-cananeia,798023,0.htm


Propaganda em favor ao meio ambiente

Por que a água do mar é salgada?

Quando pensamos em um líquido salgado, como a água do mar, instantaneamente imaginamos sal, normalmente sal de cozinha (cloreto de sódio) dissolvido na água. Não se surpreenda, mas a água do mar é isso mesmo, com uma ligeira diferença: ao invés de apenas sal de cozinha, são encontrados também outros elementos, na verdade, em tese, estão presentes na água do mar todos os elementos da tabela periódica, repito, TODOS os elementos. Isso pode parecer meio estranho, porém, para chegar à essa quantidade de elementos, foram necessários milhões de anos de processos químicos, físicos, geológicos e biológicos, que não serão vistos em detalhes nesta postagem, entretanto, para que se aprenda sobre esses processos é indispensável entender os motivos que tornaram (e tornam) a água do mar salgada como nós conhecemos. A figura abaixo mostra a quantidade de alguns sais na água do mar:


"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"


Tudo que é preciso para se entender a natureza desses sais na água do mar já foi dito, ou pelo menos citado, nas postagens anteriores. Tomemos como exemplo o texto "De onde vieram os oceano?", nele foi dito o seguinte: "...Chuvas quentes caíram e se tornaram mais uma vez nuvens, formaram-se então bacias de água doce que deram início ao processo de dissolução de minerais e rochas (esse processo é um dos responsáveis pela água dos oceanos ser salgada nos dias de hoje)...". Esse pequeno trecho explicita dois tipos de processos: geológico (a erosão e a decomposição das rochas com a ajuda da água acumulada em rios, lagos e mares), e químico (dissolução desses compostos, que poderiam ser sais, iniciando então, o processo de formação da água "salgada").
Porém, até agora, estes processos foram vistos de maneira macroscópica e geral. É vital entendermos também os processos moleculares que envolvem a água na dissolução dos sais. Podemos então tomar como base o que foi dito no texto "A molécula de água": "... A molécula de água possui pólos com cargas opostas (molécula polar), assim, ela pode facilmente dissolver compostos cujos elementos estão ligados por meio de atrações de cargas elétricas também opostas (por exemplo, os sais), já que enquanto a carga positiva atrai partículas com caga negativa, sua carga negativa faz o oposto, separando e dissolvendo esses compostos...".
Veja um exemplo ilustrado de como esse processo ocorre:


"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"

Concluímos então, que a água do mar só é salgada como conhecemos devido à sua natureza polar e aos processos geológicos que ocorrem há milhões de anos durante a formação do Oceano.
Lembre-se: a salinidade (concentração de sais) no Oceano não é constante para todos os lugares, ela varia dependendo das condições do mar e do local, trataremos esse assunto em alguma postagem futura.



Bibliografia:

A PENGUIN COMPANY. OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed. Segunda Edição. London: Dorling Kindersley Limited, 2008. 512 páginas.

terça-feira, 20 de dezembro de 2011

A simplicidade da vida surpreende

A molécula de água

Sem água não existiria rios, lagos, mares nem oceanos. Compreender então o comportamento da molécula da água é um passo importante para começar a entender o Oceano.
A água é, basicamente, uma molécula formada por  três átomos, dois de hidrogênio e um de oxigênio, eles estão conectados por uma ligação covalente, ou seja, os átomos de hidrogênio compartilham elétrons com o átomo de oxigênio, formando a molécula de água. Esta configuração torna a água uma substância muito especial, um exemplo disso é a fama que a água tem de ser o solvente universal, ou seja, uma substância que consegue dissolver tudo, claro que isso não é verdade, mesmo assim não é errado fazer essa afirmação, vamos entender agora o porque.
A fama de solvente universal pode ser explicada através da ilustração abaixo. A molécula de água possui pólos com cargas opostas (molécula polar), assim, ela pode facilmente dissolver compostos cujos elementos estão ligados por meio de atrações de cargas elétricas também opostas (por exemplo, os sais), já que enquanto a carga positiva atrai partículas com caga negativa, sua carga negativa faz o oposto, separando e dissolvendo esses compostos. Observe a configuração da molécula de água abaixo:


"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"


Essa configuração polar da água também permite que ocorra um outro tipo de ligação, desta vez unindo as moléculas. Quando a parte positiva de um hidrogênio (contido em uma molécula de água) é atraida pela parte negativa do oxigênio de uma outra molécula, forma-se uma "ponte" entre as moléculas de água, essa ponte chama-se ponte de hidrogênio e mantem as moléculas unidas através de forças eletrostáticas. Uma das consequências dessa união incomum é o surgimento da tensão superfícial, uma propriedade da água que gera certa resistência em sua superfície, possibilitando à alguns insetos caminhar sobre a superfície de rios, lagos e mares.

Estados da água
Estão em contato direto com o Oceano os três estados da água: gasoso, líquido e sólido. Cada um deles possuem propriedades diferentes e se encontram em locais específicos no Oceano. Falarei aqui destes três estados separadamente.

Sólido: A água se solidifica quando cai à uma temperatura a partir de 0º Celsius, é quando suas moléculas perdem completamente sua movimentação e suas pontes de hidrogênio diminuem de tamanho, isso só é possível nos pólos, o resultado desse processo é a formação de calotas polares e icebergs (no caso dos oceanos), porém, precisamos ter em mente algumas coisas:
  1. A água salgada não se solidifica, por isso na formação dos icebergs e afins o sal é expulso do gelo, tornando a água naquele local com maior concentração de sais.
  2. Quando a água se solidifica, seu volume aumenta devido à agregação de gases no interior das moléculas de água, isso só é possível graças ao formato da molécula (hexagonal) quando essa se encontra na temperatura ideal para a solidificação.

"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"


Líquido: O estado líquido é o estado mais comum da água, já que na maior parte do globo as temperaturas estão acima de 0º Celsius e abaixo de 100º Celsius, pois somente nesse intervalo de temperatura a água permanece no estado líquido, no qual suas moléculas se mantém em constante agitação, mas ainda permanecem unidas pelas pontes de hidrogênio.
A água líquida é vital para os organismos e para o planeta que conhecemos hoje, pois muitos processos envolvem sua utilização, desde a reprodução de anfíbios até o controle da temperatura global (trabalharemos este assunto mais para frente). 


"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"


Gasoso: Talvez seja o estado mais estranho `a nós, pois não estamos em contato direto com o vapor d'água. Entretanto podemos tirar alguns exemplos para visualizarmos melhor esta condição. Quando fervemos um pouco d'água para fazer um chá por exemplo, conseguimos visualizar uma fumaça saindo da chaleira, esta fumaça é a água no estado gasoso, também é o caso das nuvens que esperam as condições ideais para transformar água gasosa em líquida, é o que acontece quando chove.
Conseguimos obter água gasosa quando a aquecemos a uma temperatura de 100º Celsius, nesse momento as pontes de hidrogênio se quebram e cada molécula de água se torna "livre", com um estado de agitação muito maior que no estado sólido ou no líquido, esta é a principal diferença entre os estados da água.


"OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed"


Lembre-se: durante os processos de mudanças de estados FÍSICOS da água, as moléculas permanecem inalteradas, o que sofre mudança é a sua agitação e as pontes de hidrogênio, que podem se encontrar curtas e rígidas (estado sólido), longas e maleáveis (estado líquido) ou ausentes (estado gasoso).
Tenha em mente também que neste texto não abordamos a importância da pressão externa para definir os estados da água, pois há inúmeros fatores que alteram estes processos, porém isto é extremamente importante na realização de estudos práticos.



Bibliografia:

GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. Tradução por Cintia Miyaji, et al. Quarta edição. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 426 páginas.

A PENGUIN COMPANY. OCEAN: The World's Last Wilderness Revealed. Segunda Edição. London: Dorling Kindersley Limited, 2008. 512 páginas.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

A contemplação



Temos sempre que ter em mente que o mar não é apenas a água, as rochas, os animais que o habitam ou os recursos que os homens extraem. O mar é o todo, união de todas as coisas de que dependemos, é por isso que sua contemplação pode mudar completamente sua perspectiva sobre o mundo, é disso que os homens precisam em tempos como esses.

De onde vieram os oceanos?

Se você nunca passou por isso imagine essa cena:
Você está na praia com sua família curtindo aquele sol do meio dia e tomando sua caipirinha matinal (por favor, estou de férias!), quando sem mais nem menos sua priminha te pergunta de onde veio tanta água, ou pior, como toda essa água veio parar aqui. É uma situação desesperadora para qualquer um, ainda mais se por algum motivo sua namorada acabar ouvindo tudo. Nessas horas muitas coisas poderão passar pela sua cabeça, tais como: por que não aprendi isso no colégio? Por que minha priminha veio comigo? Por que minha namorada está viajando com minha família? Se eu fingir que estou dormindo elas podem acreditar... coisas assim, mas difícilmente a resposta para a ingênua pergunta de sua priminha irá aparecer em algum desses pensamentos.
Tenha em mente que o conhecimento poderá te salvar de muitas situações constrangedoras como essa.

Para respondermos a pergunta que criou essa postagem precisamos estar cientes de uma coisa, há varias teorias e hipóteses que explicam o surgimento dos oceanos, trabalharemos aqui apenas com duas, pois são as mais aceitas nos dias de hoje.

Antes dos oceanos se formarem o planeta Terra era uma bola de fogo composta por muitas substâncias em processo de resfriamento. Imagine agora como se encontrava o planeta Terra, resfriando-se gradualmente, porém com o interior muito ativo. Nesse período ocorreu um processo que mudaria para sempre a fisionomia do nosso planeta, o vulcanismo.
Através dos processos vulcânicos muitas substâncias voláteis puderam sair do interior da Terra e integrar a atmosfera (dióxido de carbono, nitrogênio, amônia e metano), uma substância em particular foi muito importante para a formação dos oceanos, a água. No início, toda a água liberada estava na forma gasosa, devido à alta temperatura da superfície do planeta, isso impedia a formações de qualquer acumulo de água na superfície, fazendo com que esta se acumulasse na form ade nuvens. Foi com o aparecimento dessas nuvens que o calor do sol começou a ser bloqueado e refletido para fora do planeta, diminuindo seu poder de aquecimento sobre a Terra, assim, as nuvens ajudaram muito no resfriamento do planeta.
Com o passar de milhões de anos a atmosfera do planeta chegou à uma temperatura em que permitia a presença de água líquida, foi nessa época que choveu pela primeira vez na Terra. Chuvas quentes caíram e se tornaram mais uma vez nuvens, formaram-se então bacias de água doce que deram início ao processo de dissolução de minerais e rochas (esse processo é um dos responsáveis pela água dos oceanos ser salgada nos dias de hoje), o Oceano começava  a se formar.
Essas chuvas devem ter durado 20 milhões de anos, enquanto mais substâncias eram liberadas na atmosfera por vulcões e os oceanos continuavam aumentando e se tornando mais profundos.
Essa é a teoria mais aceita nos dias de hoje, porém, pesquisas recentes sugerem que parte da água que formou os oceanos podem ter tido origem na colisão de cometas congelados que caíram na Terra há milhões de anos.

Teoria à prova de priminhas!


Bibliografia:

GARRISON, Tom. Fundamentos de Oceanografia. Tradução por Cintia Miyaji, et al. Quarta edição. São Paulo: CENGAGE Learning, 2010. 426 páginas.

TEIXEIRA, Wilson; FAIRCHILD, Thomas Rich; TOLEDO, M. Cristina Motta de; TAIOLI, Fabio (Org.). Decifrando a Terra. Segunda edição. São Paulo: Campanhia Editorial Nacional, 2009. 623 páginas.

Instrução aos leitores

Não é muito fácil imaginar como as estrelas, planetas e o próprio universo se formaram, pois precisamos acreditar em alguma teoria de criação, como o big-bang ou outra qualquer, e é necessário também grande imaginação e vontade de entender esses processos, caso contrário nada do que você tenha lido ou visto fará sentido. E se eu disser para você que com o Oceano não é diferente?
O exercício (sim, é realmente um exercício) de tentar entender os processos envolvidos e interligalos em sua mente utilizando a pura imaginação misturada a um pouco de conhecimento é fantástico e pode até assustar algumas pessoas. É utilizando essa forma de pensar que você lerá os textos aqui postados, e se surpreenderá com o que pode "criar".
E lembrem-se sempre: a curiosidade é o mais poderoso meio de transporte, te leva à lugares antes nunca vistos e ao encontro de experiências nunca antes vividas.

Boa leitura!